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** Bem Vindo **

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sacolinhas Plásticas Lucro Fácil

A polêmica das sacolinhas plásticas esta em alta é claro que precisamos fazer algo a respeito do futuro para o nosso meio ambiente.

Porem é preciso analisar o real objetivo da APAS - Associação Paulista de Supermercados se é pra salvar o meio ambiente ou aumentar os seus lucros.

 O Sr. Carlos Varandas presidente da APAS disse em entrevista ao Jornal Atribuna 1ª edição do dia 03/02/2012, que não pode fornecer cartuchos de papel porque a 20 anos houve a discursão do desmatamento e que eles estão pensando no meio ambiente.
Ora que desculpa mais esfarrapada, hoje há fazendas de eucalipto, próprias para a produção de celulose.
Melhor contar outra historia Sr. Carlos Varanda, vejo em suas entrevistas que o Sr. não convence a si mesmo, o dificil é encarar à verdade que a APAS quer mesmo é gerar maiores lucros para seus associados.
Não consigo acreditar que tem gente que acreditou nesta farsa ideológica do capitalismo da APAS em conjunto com a oligarquia do Governo Estadual de São Paulo, arquitetada por prepotentes e cínicos que pensa que o povo e cego e não tem capacidade de discernir quando estão sendo saqueados.

Sabemos que o valor das sacolinhas já é agregado nos produtos à venda nas prateleiras, com essa campanha os supermercados deixam de fornecer as sacolinhas para os clientes. Não vão abater os R$ 0,19 centavos nas mercadorias e passam a cobrar em média R$ 0,19 centavos por cada sacolinha .
O lixo vai continuar o mesmo e em vez de usar as sacolnhas iremos usar os sacos de lixo.
Sendo que o pacote de sacos para Lixo “Super Forte DOVER ROLL” 30 Litros com 30 unidades, vendido no supermercado Pão de Açúcar é vendido por R$ 26,64.

O interessante até aqui é que o consumidor passara a pagar 0,20 centavos se não levar a sacolinha e 0,40 centavos se decidir levar a sacolinha e se resolver levar o saco de lixo vai pagar R$0,88 cada.
Ou seja estamos pagando duas (2) vezes pela sacolinha, isto é capitulado como crime econômicono pelo Código Penal brasileiro (Título II, Capítulo VI, Artigo 171),  é estelionato! 
Mas vamos considerar que realmente a APAS esteja com as melhores das intenções, supomos hein!

A APAS então deve em seguida retirar as embalagens de isopor ( 80 anos ) e plástico filme ( 30 a 40 anos) dos frios, carnes e embutidos.

Os sacos plásticos (mais de 30 a 40 anos para se decompor) para ensacar verduras, legumes e frutas.
Causaria mais efeito e credibilidade se a APAS obrigar seus fornecedores a retirada todas as embalagens plásticas de seus produtos, será?
Tem também as embalagens longa vida o nome já diz tudo (Treta Packer) que contem alumínio (mais de 100 anos para se decompor) em seu revestimento tais como leite, extrato de tomate, ervilha, milho etc.
As garrafas de vidro das bebidas quentes e a famosa long neck bem gelada que leva 4.000 anos para se decompor e sua tampinha 15 anos.
E imaginem só a APAS e o Governo do Estado obrigando a Coca-Cola e outras companhias de refrigerantes a abolirem a garrafa PET.

É mais fácil acreditar em Saci-pererê.

Deveriam também parar de vender pneus, pois os mesmos são tão nocivos ao meio ambiente que ninguém conseguiu estabelecer o tempo de sua decomposição.

TESTE

Fizemos uma compra em um supermercado muito conhecido e encontramos um total de:
  • 31 sacolas plásticas.
  • 04 latas de conservas.
  • 06 garrafas PETs.
  • 01 embalagem plástica de creme dental.
  • 06 embalagens plásticas macarrão instantâneo Miojo.
  • 01 embalagem plástica do pão de forma
  • 04 bandejas de isopor dos frios, carne e milho.
  • 04 plásticos filme das bandejas de isopor.
  • 10 sacos plásticos para legumes, frutas e verduras.
  • 01 embalagem plástica da margarina.
  • 01 embalagem plástica do papel higiênico.
  • 02 embalagens plástica do feijão.
  • 10 embalagens longa (Treta Packer).
  • 01 embalagem plástica farinha de trigo.
51 embalagens poluentes mais as 31 sacolinhas plásticas.

Resumo da historia, em uma compra exitem mais embalagens poluentes do que sacolinhas!
É fácil desviar o foco para sas sacolinhas, né!
Em média 90% dos produtos comprados nos supermercados são embalados com plástico, então o certo seria embalar em cartuchos de papel como era feito até nos anos 80'.
É evidente que esta historia das sacolinhas visa apenas o bem estar financeiro dos supermercados e não do planeta ou do consumidor.
E é claro que o consumidor esta sendo iludido por grandes empresários pela mídia e meia dúzia de hipongas naturalistas cegos e ingênuos.


por M.A.S.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Liminar Frustra Tentativa do OGMO e MP de prejudicar TPA do Porto de Santos

Sindicatos dos portuários consegue liminar que acaba com TAC


De A Tribuna On-line

O presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Silva, conseguiu liminar que acaba com as medidas estabelecidas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo-Santos). Com isso, a escala eletrônica e o intervalo de 11 horas para os trabalhadores avulsos ficam cancelados.
Maioria dos portuários não aceitou os serviços na escalação e cogitou uma greve geral

A maioria dos portuários não aceitou os serviços na escalação das 13 horas desta terça-feira. A categoria chegou a cogitar uma greve geral, de acordo com Rodnei Silva. "Cerca de 30% dos navios que estão atracados no Porto de Santos não têm homens para fazer operação normal nesta terça".

No horário em que a medida começou a valer, o posto de escalação 3, no Estuário, ficou lotado, mas os trabalhadores recusaram os serviços. Durante a manhã e toda a tarde, os portuários também protestaram e realizaram várias manifestações no cais.

Além desta medida, os portuários não aprovaram outros aspectos da TAC como a implementação do sistema eletrônico na escala, a convocação dos TPAs em sistema de rodízio, a colocação, no final da fila, do portuário que recusou o trabalho para o qual foi designado e a escalação de TPA devidamente qualificado, e com a presença dele no posto do Ogmo.


COMENTÁRIOS:

É importante salientar que o descanso de 11 horas é cabivel aos trabalhadores vinculados que já tem o trabalho, a renda garantida e o seu descanso diario e semanal remunerado por  todo o mês.

Mas os Trabalhadores Avulsos  do Porto de Santos não tem, nem renda nem o trabalho garantido todos os dias e olha que é a eles assegurado este direito pela Convenção 137 da OIT que diz: Art. 2 - 1. Incumbe à politica nacional estimular todos os setores interessados para que assegurem aos portuários, na medida do possível, um emprego permanente ou regular.” O que ocorre aqui é que o TPA por não ter as mínimas garantias de trabalho e renda é obrigado a se agarrar as oportunidades de trabalho para se assegurar na sua escassez.
“2. Em todo caso, um mínimo de períodos de emprego ou um mínimo de renda deve ser assegurado aos portuários, sendo que sua extensão e natureza dependerão da situação econômica e social do país ou do porto de que se tratar.”

Como pode o Ministério Publico obriga-los ao descanso forçado de 11 horas, se o mesmo Orgão Publico não procura nem assegura-los nos seus direitos minimos e basicos.

Este MP  tenta de forma patronal e arbitraria empurrar medidas que só prejudica os TPAs, ao inves de proteger os mesmos, digamos que é até um tanto suspeita as suas atitudes, pois quer não só fazer cumprir leis prejudiciais como inventar instrumentos que não existem na lei.

Por exemplo citamos a Lei 9.719/98 em seu Art. 5º. ”A escalação do trabalhador portuário avulso, em sistema de rodízio, será feita pelo órgão gestor de mão-de-obra.” Em nenhum momento ela fala de escala eletrônica e sim Rodiziaria.
O Ministério Publico deveria cobrar do OGMO e dos Operadores a garantia de que o porto vai mesmo trabalhar 24 horas e que os TPAs terão a renda mínima e trabalhos todos os dias. Mas isso é querer demais de um país que tem o próprio poder judiciário investigado por enriquecimento suspeito.


Porto de Santos

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