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** Bem Vindo **

domingo, 11 de dezembro de 2011

$$$$$ STJ afasta desembargador acusado de vender sentenças$$$


A Corte Especial do STJ aceitou denúncia e afastou do cargo, ontem (7), o desembargador Francisco de Assis Betti, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília.

Betti é acusado de receber propina de empresa de consultoria em troca de liminares que liberavam valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a prefeituras em débito com o Instituto Nacional do Seguro Social.

Segundo a PF, o averiguado esquema envolvendo o FPM teria gerado um rombo de pelo menos R$ 200 milhões nos cofres públicos.

A partir da decisão, Betti responderá a uma ação penal por corrupção passiva, formação de quadrilha e exploração de prestígio de forma continuada.

O suposto esquema de corrupção foi investigado na Operação Pasárgada, realizada pela Polícia Federal, em 2008. Na época, foram presos 17 prefeitos (15 de Minas Gerais e dois da Bahia) suspeitos de envolvimento com o suposto esquema de liberação irregular de verbas.

Os ministros do STJ também começaram a analisar ontem (7) a denúncia contra a desembargadora Ângela Maria Catão, também do TRF-1 e que atuou na 11ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG). A magistrada também é apontada como suposta participante no investigado esquema de venda de sentenças. A decisão sobre o afastamento e abertura de processo contra a magistrada foi adiada pelo pedido de vista do ministro Herman Benjamim.

Em 2008, quando foi deflagrada a operação da PF, a magistrada negou que tenha cometido qualquer irregularidade ou se beneficiado pelas liminares concedidas.
Nova denúncia
Ontem, o Ministério Público Federal também apresentou ao STJ novas denúncias contra quatro conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Eles são suspeitos de contratar funcionários "fantasmas" e também foram investigados na Operação Pasárgada da PF. O MPF não informou os nomes dos conselheiros. Na denúncia, foi pedido que eles sejam processados pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção, peculato e prevaricação.

Segundo o MPF, a apuração revelou indícios de ligação entre uma organização criminosa e conselheiros do TCE-RJ que, supostamente, recebiam vantagens indevidas em troca de votos favoráveis na análise de contas municipais.

Magistrado de carreira

Natural de Belo Horizonte, o desembargador Betti é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, sendo especialista em Direito Penal pela Universidade de Brasília e Doutor em Ciências Penais pela Faculdade de Direito da UFMG.

Sua formação técnica em Contabilidade habilitou-o a iniciar sua carreira profissional nessa área. Trabalhou como advogado e procurador da República, de 1980 a 1987.

Aprovado em concurso para ingresso na magistratura federal, foi titular das Varas de Petrolina (PE) e Juiz de Fora (MG). Exerceu o cargo de juiz federal diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, de janeiro de 2003 a maio de 2004.

É autor do livro Aspectos dos Crimes contra o Sistema Financeiro no Brasil.
Contraponto
O Espaço Vital não conseguiu contato com o desembargador Francisco de Assis Betti. Sua assessoria informou que ele não falará no momento sobre a acusação e vai se "manifestar oportunamente" sobre a decisão do STJ.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Codesp estuda manter comerciantes em postos



A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) estuda manter provisoriamente os comerciantes selecionados pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) de Santos para explorar restaurantes, lanchonetes e uma agência bancária nos postos de escalação de mão de obra avulsa do Porto. Eles devem permanecer nesses estabelecimentos pelo menos até a estatal licitar os espaços e escolher novos arrendatários, processo que leva, em média, um ano.

Originalmente, os lojistas e a unidade bancária tinham até esta quarta para desocupar as instalações.

A informação foi transmitida pelo secretário municipal de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Sérgio Aquino. Segundo ele, o presidente da Docas, José Roberto Correia Serra, sinalizou com essa possibilidade em reunião há pouco mais de uma semana.



Um dos restaurantes fica ao lado do posto 1 do Ogmo, no Saboó


“Entendemos que são áreas públicas e, portanto, não podem ser cedidas sem licitação e remuneração. Porém, foi pedido que não se interrompam os serviços, que são úteis para a comunidade”, explicou Aquino, que é também presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos.

Aquino explicou que Serra mostrou-se sensível à questão, mas deixou claro que a decisão cabe ao presidente da Codesp e ainda não foi tomada.

As cantinas, assim como uma agência bancária do HSBC, foram notificadas pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) a deixar os locais onde estão instaladas até esta quarta. A Tribuna teve acesso a documentos que determinam a desocupação das áreas 30 dias após a entregadas notificações. Os comerciantes foram avisados pelo Ogmo em 7 de novembro.

A desocupação dos imóveis é necessária porque a cessão deles para fins comerciais é irregular, no entender da Codesp. Pertencentes à União, os espaços foram cedidos ao Ogmo em 2004, por meio de termos de Permissão de Uso (TPUs), sem custos, para a escala dos trabalhadores portuários avulsos. No entanto, depois disso, o Ogmo cobrou joias (valor para a ocupação de imóveis comerciais) para permitir a exploração de restaurantes e uma agência bancária em prédios anexos.

Um comerciante disse ter pago R$ 110 mil ao Ogmo, ao vencer a licitação para administrar o restaurante de um dos postos.

A cessão dos espaços, realizada por antigos diretores do Órgão Gestor, foi considerada irregular pela Superintendência Jurídica da Codesp, que busca agora a “regularização do instrumento”.

Fico

O pedido de fico dos comerciantes partiu dos trabalhadores portuários, usuários frequentes dos postos de escalação. “Temos clara a necessidade de defenderas presenças dessas cantinas onde elas estão”, disse o presidente do Sindicato dos Operários e Trabalhadores Portuários (Sintraport), Robson Apolinário. “Se quem o deve licitar é a Codesp, e não o Ogmo, que assim o faça”.

Apolinário, juntamente com o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, pediu formalmente ao Município a manutenção das cantinas, por entender que o serviço é importante aos avulsos.

A Tribuna procurou a assessoria de imprensa da Codesp para confirmar as informações com José Roberto Correia Serra, mas não conseguiu ouvir o presidente da estatal até o fechamento desta edição.

Questionado, o Ogmo informou que se comprometeu “a encaminhar um documento deles (comerciantes) à Codesp, pedindo a permanência nos imóveis. No entanto, o Ogmo ainda não recebeu este documento”.

Fonte: Atribuna

Samuel Rodrigues

Estacionamento Exclusivo para os Trabalhadores (TPAs).

Porto de Paranaguá.


A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) vai construir um estacionamento exclusivo para os Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs) que atuam no cais do Porto de Paranaguá. A reivindicação pelo espaço é antiga, já que os trabalhadores nunca tiveram um espaço adequado para deixarem seus veículos e bicicletas enquanto estão trabalhando.

O superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, assinou o contrato para início da obra. Representantes sindicais de todas as categorias de trabalhadores que atuam em Paranaguá participaram do ato. A obra, orçada em R$ 114 mil, vai pavimentar seis mil metros quadrados de área.

“Estamos atendendo a um pedido de longa data dos trabalhadores. Nossa intenção é estender cada vez mais esta parceria, trabalhar para oferecer aos TPAs as melhores condições de trabalho possíveis”, afirmou Maron.

Para o presidente do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná, Antônio Carlos Bonzato, a construção do pátio de estacionamento vai melhorar a segurança dos trabalhadores. “O superintendente, ao assinar a contratação desta obra, está tirando um grande risco que todos os trabalhadores sofriam. Só temos que agradecer”, disse Bonzato.

Durante a cerimônia, o superintendente anunciou ainda que a Appa vai começar a desenvolver projetos para dispor, ao longo do cais, de múltiplas entradas para os trabalhadores portuários avulsos. Hoje, todos os TPAs só podem entrar no cais por apenas uma entrada. “Faremos diversos acessos, todos com controle, obedecendo as normas de segurança, para facilitar a vida dos trabalhadores”, explicou o superintendente.

O cais do porto de Paranaguá tem quase três quilômetros de comprimento. Para que os TPAs possam se locomover ao longo do cais, a Appa disponibiliza dois ônibus que levam e trazem os trabalhadores durante o dia todo. Com as entradas múltiplas, a necessidade de deslocamento dos TPAs ficará menor.

Fonte: De A Tribuna On-line



No Porto de Santos
Atualmente o porto de Santos, conta com 10 km da margem direita e 3,5km da margem esquerda num total de 13,5 km.
O único estacionamento que os TPAs e os funcionários das empresas no porto têm, fica localizado na Avenida dos Portuários no Posto de Escalação do OGMO-Santos (P3) com 50 metros que cabe aproximadamente 50 carros. Para uma dimensão de 12 mil TPAs, isso não é nada.
Um local sem nenhuma segurança a onde ocorrem diversos furtos e roubos de automóveis.
Na maior parte do tempo o TPA tem que deixar seu veiculo na rua em lugares irregulares, mas a CODESP e a Prefeitura sedem cada vez mais espaços aos Operadores Portuários.
Exemplo, é o Terminas 35 da Libra que no seu muro com a Av. Portuária de 720 metros, acabaram com o acostamento que servia de estacionamento e cercaram com correntes fazendo um corredor exclusivo de caminhões. 
Já o terminal de passageiros localizado no armazém 25 conhecido como “Santa” com 500 metros, conta com 2 estacionamentos com aproximadamente 230 metros.

A Guarda Portuária agora proibe os carros de estacionarem na rua do Posto de escalação o P2, ou seja não resta ao TPA muito lugar para estacionar.
 
Isso sem mencionar o Posto de escalação P1,este não tem mesmo local para estacionar.

É, e o porto de Paranaguá só tem, quase 3 km!

NOVIDADES DE FIM DE ANO.



No dia 06/12 nosso site entrou em contato com o setor de pagamentos do OGMO-Santos, e foi informado que o excesso do INSS sobre o 13° será pago no dia 20/12.
É uma boa noticia e vira em boa hora, já que o Natal esta batendo as portas.

Outra novidade é que o Sindicato dos Estivadores, no dia 05 de dezembro iniciou as inscrições dos dependentes no Plano de Saúde Santa Casa.

O 1° Secretário informou que os dependentes validos são esposa e filhos. O valor por cada dependente é de R$ 85,00 sem limite de idade nem carência, os inscritos até dia 15 de dezembro receberá as carteiras no inicio de janeiro.


Mais um avanço da categoria e conquista da atual Diretora.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Aposentadoria Especial Para Portuário

Senador quer discutir aposentadoria especial de portuário

Caroline Aguiar
de Brasília 
   Foto: Lia de Paula/Agência Senado

Audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos debate
projeto que revigora a cobrança do Adicional de Indenização do
Trabalhador Portuário Avulso. Mesa (E/D): presidente da CAE,
senador Delcídio Amaral (PT-MS); presidente da Federação Nacional
dos Portuários, Eduardo Lirio Guterra
    Volta do Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário Avulso (AITP) foi discutida nesta terça-feira (29), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado. O assunto é tratado no Projeto de Lei 406/08, de autoria da ex-senadora Ada Mello. Como resultado da reunião, um grupo de trabalho deve ser formado para discutir o tema.

    A sugestão foi do líder do governo no Senado, José Pimentel, do PT do Ceará. Para o parlamentar, não se deve discutir apenas a questão da indenização, mas também uma aposentadoria especial. “Precisamos fazer um levantamento junto à Previdência Social da situação desses trabalhadores. Depois, devemos nos debruçar num projeto que garanta a todos eles uma aposentadoria, mesmo que seja necessária a criação de um fundo”, sugeriu.
   Em 1993, quando foi criado o tributo destinado a indenizar portuários que tiveram o registro cancelado com o processo de modernização dos portos, 13.500 trabalhadores cancelaram suas matrículas. No entanto, 12.000 receberam a indenização e apenas 1.500 tiveram o adicional para abertura de empresa. A justificativa para a retomada da AITP é de que a vigência do fundo não teria sido suficiente para o pagamento de todas as indenizações.
    O presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, se manifestou a favor da AITP. Já Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), foi contra. “Recriar a IATP é um erro. Vai onerar os produtos brasileiros num mercado que é altamente competitivo. O que precisamos é criar uma aposentadoria adequada”, defendeu.
Jader Brandes Neves, sócio gerente da empresa Stella Maris Operações Portuárias, foi contra a sugestão do senador Pimentel. “O que vi aqui foi cada um defendendo seus interesses, muito pouco foi falado sobre o problema. Precisamos nos lembrar dos trabalhadores que foram enganados.  Confiaram numa lei que atirou o trabalhador na miséria. Parece-me inviável que nós, os indenizados, entremos na aposentadoria. A única saída que vemos é o PL 406/08”.

    O projeto de lei precisa ser aprovado na CAE e na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). Já há o parecer favorável do relator, senador Acir Gurgacz, do PDT de Roraima.
Arquivo em PDF Decreto-Lei 406/68 (Federal) 
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Fonte:

Porto de Santos

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